quarta-feira, 9 de março de 2011

O COMEÇO DA BATALHA












Acabei de assistir à tomada de posse de Cavaco.
Esperava o discurso para ver até que ponto irá o novo velho presidente, personalidade que não admiro e de quem não prevejo coisa boa para o país e muito menos para aqueles que mais precisam. Penso assim pelas razões que qualquer cidadão, minimamente atento, tem vindo a descobrir, ao longo dos seus 20 anos de vida pública. Mas agora, vamos ao momento:
Um discurso cheio de farpas, e fortemente crítico. Crítico, claro está, ao Governo em primeiro lugar e a quase todos os outros sectores da vida publica; à Justiça, aos políticos, aos temerosos e aos ousados, etc. e sem se vislumbrar uma auto – critica.
A dureza do discurso estaria correcta se não soubéssemos como ele, o presidente, ele próprio é co-responsável pela situação a que chegamos. Se o pudéssemos dissociar do seu currículo diria que foi corajoso e até oportuno, mas disse apenas o que se ouve por todo o lado.
Como nota, já antecessora do que aí virá, recordo o apelo à mobilização dos jovens contra os partidos, num momento em que se aguarda, para daqui a 3 dias, uma manifestação da juventude “à rasca”. Cavaco sabe colar – se ao que convém. Aplaude antecipadamente a contestação, aplaude a insatisfação mas não é objectivo em receitar acções concretas como seria desejável. Como sabemos e se tem visto, seria exigir demasiado das suas capacidades.
Isto vai aquecer. Cavaco está na jogada. Se já estamos mal, ficaremos pior.


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