sexta-feira, 18 de março de 2011

NA DOCE OLHÃO


Tive que resolver um assunto urgente no Julgado de Paz de Cascais. Uma contenda com a Generalis Seguros que contarei amanhã ou depois e que mostra como a industria dos seguros, usando técnicas e estratégicas incríveis, explora as pessoas até ao tutano.
Mas o dia de hoje foi dedicado à vinda até ao Aries - Olhão. Victor e Isabel não puderam acompanhar - nos. O Victor ainda não está bom dos problemas de saúde que tanto atormentam a sua mulher, médica e companheira dedicada.
Vim com o casal Fausto e Henriette que largou o seu moinho no Penedo, para uma incursão na Ria Formosa. O Fausto já está habituado aos mares, mas agora agarra - se a uma canadiana porque torceu os gémeos ao fazer esqui em Espanha. É nosso tripulante assíduo e velejador experimentado na Refeno, a mais importante regata da América do Sul que liga Recife a Fernando Noronha. Não vamos sequer levantar - ancora porque o Aries está com um problema electrico. Conto te - lo impecável já no início de Abril, para nos fazermos para o lado de Espanha.
Mas, o Fausto é também um excelente gastrónomo e eu não me canso de falar sobre os prazeres gustativos dos Algarves. Veremos.
A antecipar, desviamo – nos em Grandola, onde entramos na “A Lanterna”. Comemos um Jantarinho à alentejana; massa, feijão, couve, enchidos e chouriço, Açorda de Abóbora; pão feijão e abóbora e Pataniscas, com feijão. Belo almoço para começar a excursão gastronómica, que inclui naturalmente os D. Rodrigo, as Tartes de Amêndoa, os Morgados, os queijinhos doces etc.
Largamos de Lisboa com o céu encoberto. O Alentejo estava igual mas, como sempre, quando saímos da auto - estrada e entramos na 125 abriu – se uma clareira no céu por onde entra o sol que nos obriga a tirar casacos e camisolas. Algarve e particularmente a Ria Formosa, são o paraíso.
Um telefonema da Via Satélite encurta – me a aventura; tenho que estar em Lisboa na 3ª feira para gravar um programa para a TVCabo. Trabalho é trabalho…
Chegamos ao barco. As baterias estavam nas lonas e parece que a eólica só serviu para as bombas de fundo, já que, segundo me informaram, nestes últimos dias tem havido bordoadas de vento e chuva que fez os barcos andarem aos saltos.
É bom estar aqui e sobretudo, com gente amiga com quem dá prazer privar e desfruta dos mesmos gostos.

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