é um desabafo, uma dor de alma, um grito vertido assim, a medo, mas com uma vontade enorme de mudar o mundo, ou apenas mudar o autor.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
NUNCA É TARDE
NUNCA É TARDE.
Entramos na FNAC. Logo chamou a atenção dos presentes e particularmente do funcionário que eu chamei para nos atender.
“Então que computador a senhora pretende comprar?” Perguntou o solicito vendedor, a Lilli Caneças, a radiosa “opinion maker” nacional, diva incontestável do nosso jetset.
Lilli no seu estilo simpático e imediato responde: “Não faço a mínima ideia desde que seja…”. Fez uma pausa. Os olhos brilharam e com o conhecido sorriso, concluiu :“ Desde que seja branco”.
A Lilli é assim; o pormenor faz a qualidade da vida.
Andamos no mesmo Liceu, em Oeiras no inicio dos anos 50.
Claro que a Lilli já então era vistosa e os rapazes mais velhos andavam à sua roda.
Dengosa, muito produzida, com permanentes preocupações de pose e atracção, esta “rapariga”, ainda hoje mantém o seu estilo e marca que tanto a têm diferenciado na comunicação cor de rosa.
Pode parecer um menu de frivolidades, mas não. A TV torna as pessoas vulgares, salientando o menos importante delas escondendo – lhes a alma, a cultura e as convicções mais profundas.
É culta, educada, sensível e gentil, mas a comunicação apenas desenha o que prefere, a superficialidade.
Encontramo – nos como tem acontecido muita vez, no Shopping Cascais.
Entramos na Starbuks. Um café para mim e um outro, com caramelo e mais natas e mais não sei o quê, para a Lilli. Ela é assim; nada de vulgaridades.
Entusiata pela vida e pelop diálogo, seja com quem for, confessou – me que terá chegado a altura de aderir aos computadores. Os blogues falam dela e ela não lhes toca, lamenta – se. Tem milhares de admiradores à espera.
Chamei o Director da Enter scool, escola, situada a 10 metros, com que mantenho ligações anímicas e familiares. Rui Morais rivaliza em simpatia com Lilli. Aproximação à primeira vista.
Dias volvidos recebo um telefonema: Lilli vai na segunda lição e é uma excelente aluna.
Passei por lá e digitalizei a Diva que agora só pensa na maçã. Está de amores por um Apple. Branco e com a maçãzinha, claro.
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