domingo, 1 de julho de 2012

A protagonista

Esta jovem, particularmente bonita e inteligente, de nome Penny, com 4 anos, filha ilegitima, de uma Pitchon e de um Cão de dÀgua, que vive neste momento, com o meu amigo Sérgio do navio Arca de Noé, na Ria Formosa - Olhão, será protagonista de um livro de que sou autor e que vai na 350 página. Com esta personagem, ficaremos a saber como é possivel uma pequena e gentil cadela entender e ser entendida por humanos, ao ponto de com eles partilhar alegrias e sofrimentos, num dia a dia, nem sempre fácil para uns e para outros. Esperamos dar aqui mais informações sobre a referida personagem e fazemos todos os esforços para conseguirmos, com ela, uma reveladora e empolgante entrevista.

domingo, 3 de junho de 2012

O FORA D`HORAS

Dormir num barco fora de água, a mais de 4 metros do chão é pior que dormir num galinheiro. Os sons não têm nada a ver com o mar, o vento bate e a resposta é rígida, inesperada e dura. Há ruídos que no mar não se ouvem e que aqui, parecem impróprios e intrusos. Não há o balanço convencional nem as estrelas a espreitar pelas vigias. O camarote estava quente. Faltava a água e a brisa marítima, para refrescar e adormecer. Talvez pelo calor e pelo cansaço, adormecera cedo para acordar pouco depois. Por isso, vira – se acordado, ainda não passava da meia - noite. Um barulho estranho preocupou – o. Todos os barulhos não habituais, são preocupantes. Pensou ser a bomba dos fundos a funcionar. Não era, nem a das águas putáveis, nem a das águas sujas, nem o bilge blower. Não era o rádio da mesa das cartas nem a tv. Meteu a cabeça na arca congeladora. Nada. Ficou com o perfume de uma morcela que comprara recentemente em Ayamonte e que cheirava que nem uma espanhola no dia de S. Fermin. Cheiro estranho mas a única companhia com um pão integral, comprado na Padaria do Povo e uma cervejola. Subiu as escadas e pôs o pescoço de fora. Um cemitério de naves convalescentes, mortas, moribundas ou a dormitarem. Esqueletos de algumas a lembrar o fim. Calçou um chinelos de enfiar no dedo, abeirou – se da escada e desceu com alguma dificuldade, não fosse estatelar – se, daquela altura. Lembrou – se de nessa manhã, ter perguntado, a um jovem que polia a pintura exterior se alguém já morrera por ter caído daquela escada. Ele tirou a mascara e disse que sim. Antes de se pôr novamente a trabalhar explicou que fora um pescador que ao descer, caíra e que quando chegou o 112, já estava azul. Para acalmar o cliente, adiantou que devia estar com os copos, ou ter tido um ataque cardíaco. Respondi – lhe que não desgostava da cor, mas que não era nada cómodo espatifar – me entre tubos, madeiras, utensílios de todo o tipo. Em cuecas, tronco nu e chinelos desci a lembrar a história. Ali, estava particularmente escuro. Aproximei – me do ruido. Dois cães armados em guardas mas afinal maricas e até simpáticos vieram ao encontro. Entrei sorrateiro num pequeno pavilhão de madeira. Dois homem, debruçados sobre uma carcaça de um barco de uns 4 metros aplicavam o madeirame. -O que é isto? Vem pregar – nos, um susto, ou fazer uma reportagem?. Trás o microfone? Escondeu – o nas cuecas.- Desataram a rir que nem uns desgraçados. O processo de colocar madeiras direitas num casco curvo, mereceu – me particular atenção. Colocavam a madeira de cambala, ou pinho fixando – a com pregos e apertos, depois de a molharem ao mesmo tempo que a queimavam com um maçarico. Vira uma vez uma explicação de uma operação estética – cirúrgica, à espinha de uma vítima de um acidente. Não variava muito do que ali testemunhava. Vim a saber que haviam desenterrado aquele esqueleto que deveria ter aí uns 100 anos. Resolveram devolver – lhe a vida e fixavam uma tábua por dia. - Quando é que estará pronta? - Lá para o Natal.- E voltaram a rir que nem uns desgraçados. A sair ainda perguntei com o se chamaria a interessante observação. Ficaram a pensar. Interrompi – lhes o pensamento : Chamam – lhe O FORA D`HORAS. - Boa . Foi a resposta Pouco depois voltava a enfiar – me na cama. Espreitei para a lua enquanto pensava quão interessante era a o trabalho que aqueles homens, um dono de um restaurante em Olhão e o outro calafate, impuseram a si próprios para fora de horas. Dar vida a um barco quando ele a perdera. Lindo, sim, porque os barcos têm vida. Os homens é que quando a perdem, não têm gente assim para os ressuscitarem. Quando tentam ressuscitar, apedrejam – nos. Muitas vezes enterram – nos vivos, para nunca mais serem vistos e jamais navegarem.

NO ESTALEIRO

A ideia da viagem, até ao fim do mundo, avança na minha cabeça. Há que preparar o ARIES para a grande jornada. É um veleiro dos mais resistentes, seguros e confortáveis. Fabricação inglesa, o Iate da Rainha, como anunciam, (100 vezes menor). Quem vai ao mar, avia – se em terra. Precisa ir a seco. Eram 8 da manhã, o sol já brilhava havia muito tempo, a garantir mais um dia lindo. Na Ria, nem ponta de vento, nem borbulha na água. Só de quando em vez, peixes aos cardumes, fazem pela vida. Parecem felizes, mas estarão? Num momento, centenas de tainhas e outros, salemas, parecidas com douradas, resolvem seguir uma, que deve ser a chefe e bem ensaiadas, ágeis, fazem uma pirueta, como uma formação militar a virar à esquerda ou à direita. Dão um salto colectivo que mais parece a aproximação de uma baleia. Na política dos homens, os tubarões e as tainhas fazem o mesmo. De resto, uns pássaros, guarda – rios, gaivotas, mergulhões, flamingos, garças, cegonhas e patos, fazem rasantes à agua e alguns ao mastro. Um ou outro atreve-se a pousar na borda. Nem um pescador na apanha da ameijoa ou berbigão, porque as zonas de cultivo ainda estão submersas. A maré ainda enche, mais uma hora. É altura para, com segurança, levar as 19 toneladas, ao local onde será limpo, retocado nas beliscaduras do mau tempo e da mareação, reforçar velas, forçar mastros, rever luzes de sinalização, instalar plotter e radar, estes, até agora, num armário sob as estantes dos livros, a aguardarem a aventura. Mal avistamos o estaleiro, um trabalhador acenou – nos. Era ali. Já sabia que era o estaleiro que obedecia mais aos hábitos tradicionais que aos modernos. Nada de gruas, elevadores, nem rampas especiais. Como se fazia há 500 anos ou até, talvez desde o primeiro barco, uma rampa de travessas fixas ao solo, devidamente engorduradas e uns apetrechos no mar, são o suficiente para o mestre Victor garantir uma boa aterragem. Por este processo tem erguido centenas de grandes embarcações de pesca de carreiras e de transporte com muitas toneladas. Visto do mar, mais parece um cemitério de embarcações, na maioria de pesca e de madeira. Poucos iates e naves em fibra. Embarcações com ferimentos, bem visíveis, porque o tempo desgasta e o mar é traiçoeiro. O processo de encalhe é medieval, ou mais antigo ainda: três pontos determinam o enfiamento. Uma bóia, a uns 150 metros da rampa, com os madeiros, a 50 metros a sobressaírem da água, duas estacas que são as partes laterais do berço ou carro. Estas hão - de amparar o navio até, que em terra, seja devidamente escorado. O piloto é avisado que deverá, colocar a embarcação de ré, virada para a bóia e a proa apontada ao meio das anteparas do berço que afloram à superfície. Porque não é fácil estabilizar como se pretende, dados a inexactidão dos gestos do skipper por mais experiente que seja, os ventos e as correntes, um cabo duplo é fixado da bóia à ré, indo aumentando a distância conforme se avança. Das anteparas partem dois cabos, um para bom- bordo, outro para estibordo, afim de se garantir a simetria milimétrica da manobra. Agarrado ao leme, pensei que estes gestos artesanais, mas sensíveis, terão sido repetidos milhões de vezes na história da navegação de todo o mundo e naturalmente pelos nossos antepassados do tempo em que eramos uma povo de marinheiros e pescadores. A dada altura, sobe para bordo o mestre. O piloto deixa de comandar. Sem leme é o mestre que, com os seus cálculos, medindo os nós, pré - feitos nos cabos laterais, palmo a palmo, centímetro, a centímetro, coloca, com ordens e gritos, a nave no berço - carro. Após a garantia da boa manobra, o berço, já com o precioso objecto seguro, é puxado, agora por um pequeno tractor colocado em terra. Outrora, terão sido homens e juntas de bois a fazer este impressionante esforço de tracção. Após uns minutos de alguma tensão e perigo, travessas, sobre travessas, engorduradas, deslizam com ranger de casco e de cabos, até se imobilizar. Dá – se por terminada a manobra e inicia - se a obra. É altura de voltar à lista das condições essenciais para que a viagem não redunde num naufrágio. Ainda há tanto a fazer. O mestre Sérgio, sócio do mestre Victor, delicadamente indaga, com oportunidade, se tenho Carta de Alto Mar. -Não, só de Costa,- respondi, como se, quando a vontade é superior, houvesse limites à alma e engenho humanos. Depois, pensei no itinerário, nos alimentos, medicamentos, comunicações. Quanto à carta, veria mais tarde. Para já, queria partir, perder – me no horizonte.

terça-feira, 29 de maio de 2012

AGORA?

Sentei – me no Park Caffé, de que gosto particularmente, aqui, em Olhão. É moderno, as linhas são direitas e proporcionais. É simples. As linhas rectas tranquilizam - me, dão – me confiança. Não tem nada em excesso. O lado norte, está sempre à sombra e é fresco. O lado sul, virado para um grande relvado dá para esticar a vista e sentir que nem tudo é encavalitado. Esta sensação leva – nos a creditar que não estamos a mais. Não acotovelamos ninguém. Jovens e velhos. Uns conversam, outros lêem os jornais, enquanto, lá dentro a olhar sem interesse na que salta de uma taróloga a vender a banha da cobra para uns “comis”, comissários da comunicação a fazer o mesmo que a taróloga. Uma tristeza. É esta a nossa sociedade, numa cidade que ficou no meio. O dono, Carlos Morais, é um jovem professor de educação física, que gosta de restauração. É comunicativo, sabe ouvir e aprender. Gosta do desafio. Tem uma visão moderna das necessidades do cliente e do negócio. Soube disso, quando, na véspera, fui comprar bilhetes para o concerto de António Torrado no Centro Cultural, ali perto e ele quis oferecer – me uma bebida. Hoje, porque tem wirless abanquei, no espaço norte, com o PC aberto. Umas senhoras, já de alguma idade, mas com ares de raparigas modernas:- Olha quem está ali? De barba crescida… e toda branca. - É ele não é?. Enfiei a cabeça no teclado. - O senhor fuma? - Às vezes. - Faz bem. Posso levar o cinzeiro? - E lá foi, para direita, depois de cravar um cigarro, a um senhor que estava ao meu lado esquerdo e que, ao que parece, era seu conhecido do facebook. Perguntei – me como é que duas pessoas que devem ser vizinhos, se vão conhecer, no espaço cibernético. Tentei entrar no computador, mas a claridade era muita. Adiei. Ao lado, estava já outro senhor aí dos seus 40 e poucos a conversar com o tal do facebook. Ambos com ar evoluído, de calções, chinelos e óculos escuros. -É pá isto está tudo f….Então estes cabrões, é só roubar, só roubar e nós a ver? -Não há quem os encoste à parede? Onde é que eles vão pôr o dinheiro que nos roubam? -No estrangeiro e olha, aí, nas brutas vivendas que tu vez por este Algarve fora. Os gajos, tratam – se bem. O Salazar é criticado porque vendia a nossa imagem de “pobrezinhos, mas honrados”. Agora o 1º Ministro põe – nos, conscientemente, cada vez mais pobres e honrados. Honrados por sermos nós a pagar o que a classe dirigente, os seus amigalhaços e os Bancos, desviaram. E como isto não chega vendem o País que não construíram.-Isto não vai longe, não. Se pudesse dava um estrondo? -Um estrondo? -Sim, fazia barulho. -Mas como? Onde? De que é que valia? Ninguém te apoiava. Somos uma cambada de cobardolas. -Mas toda a gente pensa assim.. acredita. Vou é alistar – me num partido. Não quis, foi o pior que fiz. Eu, fiquei de mãos a suar. Apetecia – me entrar na conversa. Dizer – lhes que há qualquer coisa a fazer, mas que se poupava muito sacrifício, muito sofrimento se houvesse outra comunicação social, que com isenção, sem representar grupos de interesses esclarecesse a população. Ainda fiz menção de falar. Juntei os jornais, meti o PC, no saco, paguei e pensei em não falar. Eles levantaram – se também e lá foram lamentando. Não falei. Fala – se de escutas, de espiões, de bufos, de perseguições. Senti o mesmo arrepio que senti pouco antes do 25 de Abril, quando num café em Lisboa me virei contra um homem que procurava ler o texto que escrevia e que se destinava à imprensa estrangeira. -Vá se quiser, prenda – me, vá. O que estou a escrever não é mentira nenhuma…- Estrilhei. O homem meteu o rabo, entre as pernas e cavou a expirrar chamas pelos olhos. Já nessa altura, eu estava com o espirito da perseguição. Voltei a ter uma crise. Agora?

domingo, 27 de maio de 2012

ESTAMOS NA MISÉRIA




Toda a gente a pedir. Nunca tal foi visto no nosso país. Esta é a realidade que nos envergonha.

Quase um milhão sem trabalho. Gente para a rua por já não ter casa. Famílias desesperadas.

Já não há classe média. Há a rica e a pobre.

É triste ver as campanhas que o poder promove ao fazer apelo ao que chamam solidariedade, à mendigância, ao salve – se quem poder. Aumenta a violência. Rouba – se na banca, no cobre dos fios eléctricos, nas batatas da horta , tudo vale para meter ao bolso.

O Banco Alimentar, ou seja, as campanhas cada vez mais, frequentes às portas dos supermercados, para socorrer os mais carecidos de nós, é verdadeiramente aviltante.

Nesta fase, quando um povo tem que mendigar para viver, só podemos concluir que se deve à incapacidade dos seus governantes.

Serem incapazes de proporcionar aos cidadãos o mínimo para viver, com dignidade é a prova de que nada estão a fazer a não ser encaminhar a pouca riqueza, que nos resta, para o bolso dos seus patrões. A economia manda na politica e não o inverso.

A população, pobre e não esclarecida, ainda dá de si própria. Condoída, como num acto nobre, dá  esmola : “Hoje sou eu, amanhâ poderei ser eu a precisar. Não posso ver ninguém com fome. Temos que nos ajudar uns aos outros.”

E ignora que quem poderia dar efectivamente, não dá nada, nem o que tem em excesso.

É intolerável.

Dar esmola avilta quem recebe e envergonha quem dá.

O que é preciso é outra política, outros líderes.

Estes não sabem em que país vivem.  Se sabem, não respeitam os cidadãos que neles votaram. É uma mentira, um logro que urge corrigir e se possível, castigar.

Mas tudo continuará enquanto não houver órgãos de comunicação livres do controlo económico e financeiro. 

PINGOS NEM SEMPRE DOCES

Uma pausa,  na outra escrita, para vir aqui debitar pequenas coisas que vão enchendo o saco da alma como o lixo que se debita no saco de plástico do supermercado e, sempre que vou a terra, lanço ao caixote.

Não menospreso, quem ler isto, se houver quem leia claro está. Reconheço que devemos estar fartos de literatices.

Estes pingos, nem sempre doces, afinal, são um breve testemunho de quem lançou ferro numa das cidades do litoral,  mais próximas da espiritualidade dos nossos antepassados. Talvez, para fugir às modernices tacanhas dos média que se esforçam por parecer evoluídos e actuais, não sabendo eles, que a vaidade bateu no fundo pela sua vacuidade e redundância e que hoje nasce uma outra forma de encarar a vida. E esta, será a que vai vingar, como a semente da figueira que se ergue num muro, ou entre penhascos. E dará figos que alguém comerá, bem dizendo a terra e o repetido milagre da vida.

terça-feira, 22 de maio de 2012

EUROPA QUE FUTURO


GORDURA MORBIDA
Sociologo Jaques Amaury - Universidade de Estrasburgo
"O que acontece é que a Alemanha e não só, quer virar o mapa socio - económico da Europa para continuar a engordar e para sua defesa vital e garantia dos seus cidadãos e da sua história.

O que está a fazer e forçar é apenas uma estratégia para salvar o seu futuro.

Como sabemos, na Europa rica  - Alemanha, Grã – Bretanha, Holanda, França Dinamarca, Suécia, Noruega, Bélgica e Suíça, está – se  a prever um fenómeno que poe em perigo, já daqui a 10 anos, o seu futuro.

Os ricos aproveitam – se da falta de democracia nos paises ditatoriais, Paises Arabes, em África e na China para abrir portas  à mão de obra barata para si, sobretudo em tarefas que os seus, não querem executar.

A população muçulmana, em algumas cidades, como Marselhas,  está a atingir dimensões tais que se admite, poder igual e suplantar, até a dos locais, dentro de pouco tempo. O numero de mesquitas aumenta mais  que as igrejas. As mesquitas enchem – se, as igrejas estão vazias.

A sharia, o código de leis do islamismo, exige uma luta constante, por qualquer meio aos muçulmanos até “dominarem o mundo” e acabarem com o cristianismo e outras religiões.

Os islâmicos reproduzem – se muito mais (cada muçulmano pode ter 4 mulheres), enquanto os  locais evitam por comodidade ter filhos, a população idosa está a aumentar enquanto o numero de jovens locais está a diminuir, crescendo as novas gerações de emigrantes, com boas condições sociais e “direitos, liberdades e garantias”. A vida é para o emigrante incomensuravelmente melhor que a que os governos corruptos e incapazes dos seus países permitem.

Tem sido muito conveniente a miséria de uns, para benefício de outros.

A capacidade organizativa dos emigrantes graças ao seu actual (novas gerações) nível cultural e acesso a novas tecnologias permitem – lhes elevar o seu tom reivindicativo, com incidências sociais, culturais e policiais, que se torna já incómodo e de mau presságio.

Os partidos locais de direita xenófobos,  crescem  porque prometem afastar o perigo que mora às portas e ao lado dos nacionais.

Mas os países ricos não poderão continuar a usufruir da sua qualidade de vida sem emigrantes que não controlem. Assim a única solução é criarem em Portugal, Grécia e Espanha as condições para que sejam estes a exportar a mão de obra domável e tranquilizadora.

Além disto, poderão, sem antagonismos, continuar a disfrutar dos campos, praias e belezas destes países que nada mais verão que o turismo e a emigração, para fugirem à miséria. 

O esquema está de tal modo lançado e habilmente orquestrado, que por exemplo, em Portugal até o seu primeiro ministro sugere à juventude que emigre, num gesto de uma crueldade, de falta de ambições e respeito pelo futuro de um país com 900 anos de passado. Esse conselho é revelador do que está por detrás do plano maquiavélico de Merkel apoiado pelos governantes portugueses, acompanhados pelos meios de comunicação que mais não fazem do que criar superficiais problemas individuais ou partidários e distrair a população, com folclores, num logro, como se Troika fosse uma sorte grande."