domingo, 27 de maio de 2012


PINGOS NEM SEMPRE DOCES

Uma pausa,  na outra escrita, para vir aqui debitar pequenas coisas que vão enchendo o saco da alma como o lixo que se debita no saco de plástico do supermercado e, sempre que vou a terra, lanço ao caixote.

Não menospreso, quem ler isto, se houver quem leia claro está. Reconheço que devemos estar fartos de literatices.

Estes pingos, nem sempre doces, afinal, são um breve testemunho de quem lançou ferro numa das cidades do litoral,  mais próximas da espiritualidade dos nossos antepassados. Talvez, para fugir às modernices tacanhas dos média que se esforçam por parecer evoluídos e actuais, não sabendo eles, que a vaidade bateu no fundo pela sua vacuidade e redundância e que hoje nasce uma outra forma de encarar a vida. E esta, será a que vai vingar, como a semente da figueira que se ergue num muro, ou entre penhascos. E dará figos que alguém comerá, bem dizendo a terra e o repetido milagre da vida.

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