O sexo é
importante? Se é!...
Mas fazer do sexo uma arma de
arremesso, uma expressão de arte, ou uma manifestação de sentidos e
sentimentos, tanto interessaria Platão como Darwin, como a nós mesmos.
Fico de boca aberta quando se me
deparam notícias, entrevistas, reflexões, insinuações profundas sobre a mais
empolgante e mediática “jogada” do Ronaldo que, infelizmente, para acalmar o mundo,
desta vez, não foi filmada.
Quem me diz a mim que não foi a
senhora quem o violou a ele que, pobrezinho é melhor com os pés e menos com a
cabeça? E depois, há coisas que só se conseguem com amor ou então, com um
revolver apontado à nuca.
Tenho o caso em presunção de
inocência e só o julgarei, claro, quando transitar em julgado.
Ainda há pouco o eminente padre
Feytor Pinto diria na capa do I que a sexualidade não é um pecado, mas sim um
dom de Deus.
Mas infelizmente quando quase tudo é mau, acaba sempre em
moléstia. Até lá, vamos seguindo episódios apaixonantes:
No Porto, na Escola Básica da Torrinha começou a circular uma dita “ficha sociodemográfica” para os alunos
do 5º ano, onde se pergunta a cada aluno (e alguns com 9 anos) se se sente
atraído por homens, mulheres ou por ambos.
Na Escola da Ramada em Odivelas, de
acordo e com o apoio professoral promove – se o “Dia Internacional do Coming Out” pendurando – se pelas paredes
fotos de jovens gays e lésbicas a beijarem – se. A iniciativa servirá para
apoiar os alunos LGBT ou sejam as lesbicas, os gays, os bissexuais e os trans.
O grupo já conta com 43 membros e dispõe da sua sede na própria escola.
Os outros alunos, surpreendidos, no
meio de tudo isto, pendurarão na testa um ponto de interrogação ou irão
esforçar – se por mostrarem – se muito machos ou muito fêmeas, para lá daquilo
que se poderá pensar ou sei lá que mais.
E então com esta liberdade e incentivo
vai ser um ver um folclore, durante, entre e depois das aulas, com rapazes de
laçarote na cabeça e raparigas a engrossarem a voz e ainda outros a cambalearem
para um ou outro lado com jeitos e trejeitos.
Se isto serve para ajudar a
revelarem – se e a ganharem confiança, incentivos e direitos também servirá
para muitos outros se envergonharem do espetáculo resultante.
Entretanto, os pais que veriam na
escola um local onde se aprendesse sobretudo e sobre todos, a respeitar os
outros sejam de que cor ou tendência sexual forem, sentirão agora perigar o
futuro dos seus filhos.
Sempre fomos de brandos costumes,
mas de vez enquanto gostamos de dar um salto para dar nas vistas, mas, daí a
catalogarem – se sexualmente as crianças, a passos da adolescência, é um
delírio perigoso e que nos parece extemporâneo.
É altura de acordar meus senhores.
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