O deputado da
Madeira José Manuel Coelho, agora em vias de cumprir 1 ano e meio de prisão
domiciliária por ter injuriado uma juíza local, é um exemplo “ in extremis” da
ansiedade que se faz sentir na alma de uma ilha, diria mais de um País onde
quase 100% da população se encontra silenciada e abandonada; eles são os
professores, os policias, os magistrados, os militares, os universitários, os
pensionistas e reformados, os médicos, os enfermeiros, os doentes e até os
saudáveis...
Poderá Coelho não
ter lido Platão e muito menos Sócrates, poderá nem ter dado uma olhadela à
Constituição da Republica, mas tem na definição da genética clássica, os genes
dos princípios dos direitos humanos e dos básicos do cidadão.
Ele, para se fazer
ouvir, e até se ouve, tem que se exteriorizar não pelo palco oficial ou oficioso,
mas pela provocação de que é acusado, porque de outro modo não teria o
privilégio de um micro, de uma câmara ou de um jornalista sequer.
Ele é que sabe
afinal o que se tem que fazer quando já não se pode fazer mais nada; atrevo –
me a dizer : “Coelho amigo, o Povo está contigo”.
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