quinta-feira, 24 de maio de 2018

O COELHO DA MADEIRA



O deputado da Madeira José Manuel Coelho, agora em vias de cumprir 1 ano e meio de prisão domiciliária por ter injuriado uma juíza local, é um exemplo “ in extremis” da ansiedade que se faz sentir na alma de uma ilha, diria mais de um País onde quase 100% da população se encontra silenciada e abandonada; eles são os professores, os policias, os magistrados, os militares, os universitários, os pensionistas e reformados, os médicos, os enfermeiros, os doentes e até os saudáveis...
Poderá Coelho não ter lido Platão e muito menos Sócrates, poderá nem ter dado uma olhadela à Constituição da Republica, mas tem na definição da genética clássica, os genes dos princípios dos direitos humanos e dos básicos do cidadão.
Ele, para se fazer ouvir, e até se ouve, tem que se exteriorizar não pelo palco oficial ou oficioso, mas pela provocação de que é acusado, porque de outro modo não teria o privilégio de um micro, de uma câmara ou de um jornalista sequer.
Ele é que sabe afinal o que se tem que fazer quando já não se pode fazer mais nada; atrevo – me a dizer : “Coelho amigo, o Povo está contigo”.  

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