terça-feira, 25 de outubro de 2016

20161025
Se..mentes...

Como é possível?
A SANTA CASA DA MISERICORDIA que deverá lutar contra a miséria espalha a miséria e a desgraça por grande parte da população. Para fazer  o BEM faz o MAL; semeia o vício do jogo; dos jogos, da raspadinha, totas, euros etc e tudo o que vicia e aliena  precisamente os mais carentes.  90% dos jogadores são os desgraçados que mal têm para viver.
O CASINO DA SANTA CASA já avança na NET e cresce em livrarias, tabacarias e quiosques numa onda assustadora .


Description: http://www.europarl.europa.eu/img/struct/functional/arrow_title_doc.gif Assunto: Vício do jogo
Description: http://www.europarl.europa.eu/img/struct/functional/answer.gif
Em 1991, a Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu o jogo patológico na sua «Classificação internacional de doenças mentais» (CID-10). Desde então, a ludopatia conta‑se entre as dependências patológicas reconhecidas, como a dependência do álcool, das drogas ou dos medicamentos. A OMS indica as seguintes características como as mais relevantes para o diagnóstico da ludopatia:
jogar de forma constante e reiterada,
jogar de forma continuada, muitas vezes com tendência para aumentar de frequência, apesar das consequências negativas, como o empobrecimento, a destruição dos laços familiares e a degradação das relações pessoais.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

20161019

Pensar que ...  o maior contributo que a Sic poderia prestar à população seria ler o Tarô a António Costa e levar Passos a Maquina da Verdade.


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Compra - lhe um ipad

No último almoço de Verão, numa esplanada junto ao mar, próximo de nós estava um casal, provavelmente os avós de um menino, aí com um ano, que os acompanhava. Os velhotes devoravam as sardinhas enquanto o bebé numa

cadeira própria, entre os dois, com um ipad à sua frente parecia distante, alheio a tudo e a todos.


Sem tirar os olhos do “aparelhómetro” o bebé ria, ficava com ar apreensivo, tocava com o dedo no teclado e parava com ar enigmático, depois voltava a rir  feliz ou ficava como que a meditar intrigado para logo voltar a entusiasmar – se.
Os avós tranquilos nem o olhavam. Terminaram a sardinhada, a sobremesa e o café. Tranquilamente pagaram, levantaram – se, encerraram a distração do neto, enfiaram – lhe a chucha na boca, levantaram – no da cadeira e  colocaram - no carrinho.
Lembrei – me do meu Tiago com a mesma idade que àquela hora deveria estar no infantário para onde entrara recentemente. Enviei um WhatsApp ao pai para saber do menino.
A resposta veio imediata: “Fui chamado à diretora. O Ti fez bullying a um colega gordinho. Deu – lhe uma dentada. “
Eu peremptório ordenei:” Compra – lhe um PC, um ipad ou um ifone antes que comecem a aponta – lo como um perigoso psíco – pata”.


sábado, 10 de setembro de 2016

FELICIDADE 2

No anterior  vimos  que há pessoas que se sentem felizes pelas razões mais simples e inesperadas; que gostam do trabalho que fazem com entusiasmo, que amam a pessoa com quem vivem, porque têm netos maravilhosos etc .

Ora se perguntarmos aos que se dizem infelizes já sabemos que as respostas são necessariamente o contraponto.
Concluímos então que não será difícil encontrar a felicidade para milhões de pessoas , bastando manter as condições favoráveis a tais pretensões, pois a vida se encarrega de fazer o resto.
Eis portanto as nossas conclusões: Para se ser  feliz basta ; 1º  viver no local onde  se nasceu, 2º trabalhar na profissão que naturalmente se escolheu, 3º - ligar – se à mulher ou ao homem que conhece bem e se recomendam.
A primeira premissa é determinante porque viver onde se nasce conduz a uma qualidade de vida superior, mais sustentável e digo bem; acompanhável. O ambiente familiar é protetor e o das famílias locais; lugar, aldeia, vila ou bairro, é uma defesa à marginalização e ao desvio quantas vezes evitável.
A escolha dos estudos e trabalho é assim muitas vezes seguir as pisadas familiares que resultaram em sucesso. Trabalhar no que se gosta e se faz bem é melhor compensado.
Por último, constituir nova família com quem se conhece e também as famílias recomendam é garantia de felicidade.
A ausência destas condições, é a emigração.
Porr isto é que a emigração é sempre desumana e violenta.
Como Portugal observa e sente na alma, a emigração é uma consequência triste que leva os seus filhos a ambientes estranhos onde dificilmente serão felizes, longe dos seus, das suas tradições, linguagem e hábitos.
Veja – se o que a emigração, indirecta mas de facto, fomentadora do crescente terrorismo, fez e faz por este mundo fora.

Há exceções, pois há, mas são exceções.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A FELICIDADE 1

– A FELICIDADE 1



Porque tenho a mania destas coisas resolvi consultar 5 amigos, já da 3ª idade, que me apresentam evidentes manifestações de felicidade ou seja, os que enfrentam a vida peito feito e olham a morte com naturalidade e frontalidade.
Comecei por uma amiga médica ainda no ativo, incansável e ao mesmo tempo terna , meiga e sempre disponível. Pousou o estetoscópio sobre a mesa e com um suspiro profundo de muitas canseiras e preocupações – Sim sou feliz e serei até poder ajudar quem de mim precisar. Não posso ver ninguém a sofrer e por isso ajudar faz – me feliz. Penso até que nasci para isto.
Depois perguntei ao seu marido,  mais velho, numa cadeira de rodas, mas nem por isso menos feliz e confiante. – Olha tu conheces – me. Tenho uma mulher que me ama e ajuda, eu retribuo com admiração. Fiz muita coisa na vida, mas agora estou tranquilo assim e desde que o nosso Benfica ganhe em qualquer categoria modalidade ou época. Se ele ganha sou feliz. O resto é a própria vida que decide.
Ainda um pouco atordoado pela resposta foi numa esplanada da praia que ouvi o outro ancião que sempre me pareceu um homem feliz. Agora com o cabelo rapado como é da moda mas a  revelar no corpo bronzeado, como, ao longo de mais de meio século que já nos conhecemos, tal como uma marca sua. – Eu sou feliz. Perdi a minha mulher há pouco tempo, mas depois voltei ao sol, de verão e de inverno e retomei a vontade de viver. O sol   dá – me vida, força e confiança da – me  a saúde que dizem; os velhos perdem.
O outro inquirido é um homem ativo, organizador, mobilizador e incentivador. Nasceu em Moçambique depois viveu em Inglaterra e acabou por aterrar em Portugal onde lhe nasceram dois filhos que agora estão na Holanda. A minha felicidade vive – se à volta dos momentos, uma vez em cada estação, quando eu vou à Holanda ver os meus netos.
Sem eles não via razão para existir. Vivo para esses dias que me fazem feliz. É como um tratamento que faço para me manter saudável ou seja; alegre com a vida.
Também incluo nos depoimentos o de uma velha tia minha que transporta consigo um sorriso permanente e indestrutível. Sorrio sempre, é verdade e sabes porquê? Porque este sorriso vem do meu espírito onde um dia Deus entrou e aqui permanece nos bons e até nos maus momentos. É da felicidade que sinto e agradeço-a ao Divino.

Agora, depois da pobre tia, dirá o leitor que estas justificações baralham ainda mais que uma análise  científica ou cultural. E tem toda a razão, mas ante estas justificações individuais paradoxais e inesperadas sobre o maior mistério da Humanidade, aconselho a que leia FELICIDADE 2 o próximo capítulo onde lhe revelaremos a solução para um mundo melhor e verdadeiramente mais feliz.