No anterior vimos que há pessoas que se sentem felizes pelas razões mais simples e inesperadas; que gostam do trabalho que fazem com entusiasmo, que amam a pessoa com quem vivem, porque têm netos maravilhosos etc .
Ora se perguntarmos aos que se dizem infelizes já
sabemos que as respostas são necessariamente o contraponto.
Concluímos então que não será difícil encontrar a
felicidade para milhões de pessoas , bastando manter as condições favoráveis a
tais pretensões, pois a vida se encarrega de fazer o resto.
Eis portanto as nossas conclusões: Para se ser feliz basta ; 1º viver no local onde se nasceu, 2º trabalhar na profissão que
naturalmente se escolheu, 3º - ligar – se à mulher ou ao homem que conhece bem
e se recomendam.
A primeira premissa é determinante porque viver onde
se nasce conduz a uma qualidade de vida superior, mais sustentável e digo bem;
acompanhável. O ambiente familiar é protetor e o das famílias locais; lugar,
aldeia, vila ou bairro, é uma defesa à marginalização e ao desvio quantas vezes
evitável.
A escolha dos estudos e trabalho é assim muitas vezes
seguir as pisadas familiares que resultaram em sucesso. Trabalhar no que se
gosta e se faz bem é melhor compensado.
Por último, constituir nova família com quem se
conhece e também as famílias recomendam é garantia de felicidade.
A ausência destas condições, é a emigração.
Porr isto é que a emigração é sempre desumana e
violenta.
Como Portugal observa e sente na alma, a emigração é
uma consequência triste que leva os seus filhos a ambientes estranhos onde
dificilmente serão felizes, longe dos seus, das suas tradições, linguagem e
hábitos.
Veja – se o que a emigração, indirecta mas de facto, fomentadora do crescente terrorismo, fez e faz por este mundo
fora.
Há exceções, pois há, mas são
exceções.
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