é um desabafo, uma dor de alma, um grito vertido assim, a medo, mas com uma vontade enorme de mudar o mundo, ou apenas mudar o autor.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
PORTUGAL EM SALDO
O único lado louvável é que se até aqui fomos enganados, agora não; o assalto faz – se às clara e com o consentimento da pequena parte da população que votou.
Muito me engano, ou o meu País segue na mesma rota que o Titanic. Embarcamos num percurso pouco claro pela mão de um timoneiro determinado e uma sua tripulação que vende a alma ao dinheiro de uma forma clara. Honra lhes seja feita pela clareza com que actuam: isto está à venda e pronto.
Como se tem visto, pelos últimos tempos, este não é o melhor caminho. Um pouco por toda a Europa a efervescência vem à tona nas respostas ao que chamam crise, que mas mais não é que o cerco do capital à politica social.
Culpam o FMI, a Banca Europeua, a Comissão Europeia, a Merkel e o Sarkosy, mas eles nada mais fazem que defender os seus interesses de dominadores e garantes da continuação da banca agiota e cega.
Depois, de um socialismo que pouco era, entre nós, vem o neo - liberalismo esfomeado de dinheiro, privatizações, domínio do privado sobre um Estado que será reduzir a zero ou pouco mais.
Capciosamente o PS tinha permitido o avanço do capital privado sobre o público. Quando já era de mais, quando o Estado se esvaziava em excesso, avançaram os financeiros que substituíram num instante o poder. Agora o País ficou em saldo e na mão dos fazedores de dinheiro sujo e de agiotas oportunistas. Venderemos o ouro, os anéis e os dedos.
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