terça-feira, 7 de junho de 2011

MISERIA INSTITUCIONALIZADA


Os políticos, incapazes de porem cobro à fome que avança, a olhos vistos, passaram a apoiar qualquer espécie de esmola que sirva para adiar as soluções que cada vez se tornam mais inadiáveis.
Uma das grandes iniciativas que tem o apoio, desde o domagnânimo Presidente da Republica, a distintos lideres políticos, incluindo alguns ditos da esquerda, é o Banco de Alimentos. O carácter bondoso da população e o negócio crescendo dos supermercados, intensificou – se. Igualmente milhares de portugueses, agora também da classe média ( a descer) passaram de mão estendida, a deslocarem – se aos armazéns do BA para se abastecerem.
Começou há cerca de 3 anos. Circunscrito à oferta de sacos em supermercados que cada cliente deverá adquirir comprando ali e devolver devidamente cheios aos voluntários presentes, conhece agora novas formulas.
O BA constituído em Federação, devidamente regionalizado, adaptou – se às novas tecnologias e na NET recolhe 68 mil toneladas de alimentos numa semana, quantidade reveladora da tragédia que se abate sobre o pvovo mais pobre da Europa..
Seria de louvar a adaptação à modernidade das suas e nossas capacidades, se não fora o objectivo tão trágico como vergonhosos.
É tão degradante o gesto de dar esmola, como é o do autismo da classe política, que prefere olhar para o lado, em vez de solucionar o problema da fome e da miséria. Prefere apoiar estes gestos colectivos, que nem aos católicos deve orgulhar.
As campanhas de solidariedade, em crescendo, são verdadeiras campanhas de miséria e vergonha para o Povo português que ainda, a exemplo dos seus governantes, não consegue distinguir “esmola” de “direito mínimo” para viver com dignidade.

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