quinta-feira, 24 de setembro de 2015

AI PAPA PAPA



O Papa Francisco faz acordar em cada um de nós , um de 2 possíveis seres:
O primeiro dirá que Francisco é um homem corajoso, a imagem de uma Igreja nova ou renovada, humilde, ao mesmo tempo agressiva, que é determinado e que ao tocar a alma das multidões  desnuda o mundo materialista que avança semeando injustiça e miséria. Afinal fala do que toda a gente vê e quer ouvir.
O segundo dirá que  Francisco é um anjo dessa Igreja que há dois mil anos se repete em preces e rituais e por último, como todas as outras, promete aos crentes e carentes, melhor vida para depois. Vendo com mais atenção conclui que Francisco está formatado para a nova linguagem dos média onde as Religiões surgem como farmácias e a fé como analgésico que não cura a maleita e adia soluções.

Na verdade não há nada mais entorpecente numa sociedade do que a “esperança” palavra bonita ditada pela fé, pela aceitação, pela necessidade de um amanha quando o hoje está mais que gasto. Os homens, de joelhos vão vivendo de esperança em esperança. Os políticos conhecem a técnica mas as guerras e o sofrimento multiplicam – se.
Cabe aqui pensar que se o Papa Francisco é o porta – voz de Deus, cabe – lhe também a responsabilidade de ser ouvido por Ele, nos céus, porque em cada minuto que passa o mundo piora.
Juntemos – nos nós e peçamos também a Deus que deixe o Papa Francisco zangar – se e que o autorize a dar dois sonoros e assustadores murros na mesa, perdão, no altar.

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