O livro foi lançado no passado dia 18,
portanto há 21 dias.
Creio que já aqui referi que a
Comunicação Social não compareceu, na Casa da Imprensa, excepto o Jorge Trabulo
Marques para o seu Odisseias dos Mares um site na Net onde ele navega sobre
temas náuticos (e não só). Fez um bom trabalho e aqui lho agradeço.
Também agradeço aos que estiveram presentes sabedores que ali não estava um candidato a Prémio Nobel nem tão pouco a um cargo público ou sem ser público. E ainda agradeço a Artur Portela personalidade de obra feita e palavra segura. Jornalista e escritor atento, acutilante e sabedor.
A ausência de 99.99% da comunicação convocada
mostra bem como não é fácil aceitar as verdades. São minhas é certo essas verdades
mas até por isso penso, mereceriam um pouco de atenção. Posso não ser pesonna grata, mas durante mais de 4
décadas calcorreei os caminhos sinuosos, perigosos e às vezes escuros da
informação no nosso país. Ignorarem isso, ignoram o respeito que o público e a
nossa profissão lhes deveriam merecer.
Um homem que passou a vida a falar e
quando, enfim, acha que pode dizer uma palavra válida, apagam as luzes, fecham
microfones e fazem orelhas moucas. É esta a nossa comunicação.
Estou triste.
Mas nem tudo é mau. Fui na passada 6ª
feira à QUERIDA JÚLIA, programa da SIC. Não duvido da simpatia das equipas e da
Júlia Pinheiro que me acarinharam, mostraram interesse pelo meu trabalho e pelo
livro. Foi interessante, útil e digna a entrevista e o nosso contributo.
Amanhã vou ao PORTUGAL NO CORAÇÃO na RTP, com o Jorge Gabriel e
salvo erro com Marta Leite de Castro. Vou
com cautela. Não quero falar da Comunicação. Terei de me calar. Não quero que
me odeiem mais.
A Chiado não perdoaria.
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