segunda-feira, 13 de abril de 2015

MAKING OFF COM SEXO E MALANDRICE NA POLITICA FINANCEIRA









Tanto assunto com substância para aqui trazer, desde a estranha esteira da governação em Portugal, aos atropelos à democracia que se vão cimentando como as bermas dos passeios nas ruas mais concorridas, às barbaridades islamitas, ou até às duvidas pessoais sobre as nossas (minhas) funções humanas e sociais. Mas não quero entrar por esses caminhos sem verter a sensação que me fica de uma história que tem sido maliciosa e ingenuamente glosada por todo o lado; a tragédia de Dominique Strauss – Kaen.


Depois de uma carreira sólida na vida política francesa e quando se avizinhava a sua participação nas últimas eleições presidenciais neste pais, o Sr. Strauss que era ao momento Diretor do FMI, foi  em Maio de 2011 aos EU onde segundo consta  discutira questões melindrosas sobre a alta finança internacional e sobre o que muito particularmente teria discutido em encontros secretos,  pouco antes, num hotel em Washington.
 Quando pretendia regressar a Paris é detido em NY no Aeroporto J. Kennedy .
A acusação afirmava que o atrevido sexagenário abusara de uma camareira no Hotel onde estivera.
 Foi preso e  vexado à escala mundial. Depois  e a custo,  ilibado e libertado. Mas o mal estava feito. A carreira no FMI terminara aqui e o mais alto funcionário da entidade financeira mundial fora assim silenciado. Dias depois pedia a sua exoneração e regressava a casa.
A mãozinha ou nem sei o quê da florida camareira prestara um intimo serviço ao desbocado mundo.
Passou SK a ser o “velho garanhão” objecto de criticas e anedotas a todos os níveis, coisa que, convenhamos, nenhum ser humano gostaria de ser. Decorreram três anos agitados; mais pela sua vida pessoal do que pela de economista credenciado, acabando por voltar à barra do tribunal desta vez, por ter participado num bacanal com prostitutas. Entretanto também uma jornalista o acusara de ele ter tido relações com ela, coisa que faz rir quem conhece os bastidores da comunicação. Isto, em França, país historicamente conhecido como a pátria da liberdade e da libertinagem.
Mas a justiça foi mais calma que o histerismo colectivo e DSK voltou a ser molestado e absolvido.

Qualquer homem com dois dedos de testa e até com os mínimos de testosterona suspeita que aqui há mãozinha das Secretas a mando de quem manda e então toca a assustar e silenciar o “abelhudo” antes que ponha a boca no trombone.
São mais lestos a descobrir e a castigar os adeptos do “make love” do que a enfrentar os que roubam a olhos vistos causando sofrimentos e guerras a milhões de pessoas.
O mundo dá muitas voltas e os homens também como se vê no historial de contemporâneos ilustres desde Clinton a Dominique.
Os média tanto servem para mostrar como para esconder.

É também para isto que serve a comunicação que se oferece quente a horas certas para que todos assistam ao filme diário mas não vejam ou saibam do seu “making off”.

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