MAKING OFF COM SEXO E MALANDRICE NA POLITICA FINANCEIRA
Tanto assunto com substância para aqui trazer, desde a estranha esteira da governação em Portugal, aos atropelos à democracia que se vão cimentando como as bermas dos passeios nas ruas mais concorridas, às barbaridades islamitas, ou até às duvidas pessoais sobre as nossas (minhas) funções humanas e sociais. Mas não quero entrar por esses caminhos sem verter a sensação que me fica de uma história que tem sido maliciosa e ingenuamente glosada por todo o lado; a tragédia de Dominique Strauss – Kaen.
Depois
de uma carreira sólida na vida política francesa e quando se avizinhava a sua
participação nas últimas eleições presidenciais neste pais, o Sr. Strauss que
era ao momento Diretor do FMI, foi em
Maio de 2011 aos EU onde segundo consta discutira questões melindrosas sobre a alta
finança internacional e sobre o que muito particularmente teria discutido em
encontros secretos, pouco antes, num
hotel em Washington.
Quando pretendia regressar a Paris é detido em
NY no Aeroporto J. Kennedy .
A
acusação afirmava que o atrevido sexagenário abusara de uma camareira no Hotel
onde estivera.
Foi preso e vexado à escala mundial. Depois e a custo, ilibado e libertado. Mas o mal estava feito. A
carreira no FMI terminara aqui e o mais alto funcionário da entidade financeira
mundial fora assim silenciado. Dias depois pedia a sua exoneração e regressava
a casa.
A
mãozinha ou nem sei o quê da florida camareira prestara um intimo serviço ao desbocado
mundo.
Passou
SK a ser o “velho garanhão” objecto de criticas e anedotas a todos os níveis, coisa
que, convenhamos, nenhum ser humano gostaria de ser. Decorreram três anos agitados;
mais pela sua vida pessoal do que pela de economista credenciado, acabando por
voltar à barra do tribunal desta vez, por ter participado num bacanal com
prostitutas. Entretanto também uma jornalista o acusara de ele ter tido
relações com ela, coisa que faz rir quem conhece os bastidores da comunicação. Isto,
em França, país historicamente conhecido como a pátria da liberdade e da
libertinagem.
Mas
a justiça foi mais calma que o histerismo colectivo e DSK voltou a ser
molestado e absolvido.
Qualquer
homem com dois dedos de testa e até com os mínimos de testosterona suspeita que
aqui há mãozinha das Secretas a mando de quem manda e então toca a assustar e silenciar
o “abelhudo” antes que ponha a boca no trombone.
São
mais lestos a descobrir e a castigar os adeptos do “make love” do que a
enfrentar os que roubam a olhos vistos causando sofrimentos e guerras a milhões
de pessoas.
O
mundo dá muitas voltas e os homens também como se vê no historial de contemporâneos
ilustres desde Clinton a Dominique.
Os
média tanto servem para mostrar como para esconder.
É também
para isto que serve a comunicação que se oferece quente a horas certas para que
todos assistam ao filme diário mas não vejam ou saibam do seu “making off”.
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