sexta-feira, 12 de junho de 2015

E A TAP VOOU

Parece ter sido um ato de magia, de malabarismo ou outro como o de desaparecer uma carteira na fila para o autocarro, mesmo com muita gente à volta. Bem urdido por gente que sabe destas manobras. É que custa a acreditar que alguém que respeite o seu país, que tenha um mínimo de noção do que é economia ou mesmo que tenha tido algo de seu, herdado qualquer coisa, por mais mal que estivesse na vida, resolvesse vender sem procurar mais nenhuma solução. Sempre foi assim; os ricos compram, os pobre vendem. Vendem até poderem mas empobrecem cada vez mais, até se tornarem em desgraçados instrumentos de uns quantos habilidosos. É ridículo e descabido até, dizer que a TAP Companhia Nacional mundialmente conhecida, não era rentável. Não era? E agora já é? Já vai ser? Quem comprou, comprou exatamente porque acha que não é rentável? Querem enfiar – me o barrete? Estava era mal gerida como a maior parte das empresas fundamentais e alicerces de uma estrutura social, fundamentais e determinantes sofrem com as vendas, amputações ou com o vírus das privatizações, doença rentável para alguns políticos como acontece com, outras maleitas bem vindas para a industria farmacêutica. Os políticos que lutam ferozmente para privatizar um país total ou parcialmente revelam uma incapacidade nata para gerir ou para criar como seria natural esperar deles. “O Estado não está vocacionado para tal”, dizem crédulos, os neo - liberais perdidos na sua cegueira devoradora que semeia a pobreza como se tem visto, colhe a angustia crescente de um povo e a dúvida quanto a um futuro onde justiça, democracia e soberania sobrevivam. Resta – nos apenas uma satisfação ; vai custar – nos quando acordarmos mas, ao abrirmos os olhos seguramente, aprenderemos a lição.

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