Fui hoje rever Armona, esta ilha do
Levante da Ria Formosa, frente a Olhão onde estou atracado no Aries.
Sabia que à volta das várias ilhas
intensifica – se a perseguição aos que por aqui construíram ao longo dos
últimos 40 anos, a torto e a direito, sem eira nem beira em terrenos
pertencentes ao Estado isto é a todos nós portugueses.
Excepto um reduzido número de pescadores, cidadãos mais ou menos endinheirados ou com muita coragem e “lata” assentaram arraiais para as férias das suas vidas, para seus negócios e ostentação. Sintomático é ver que muitas dessas casas hoje já pertencem a espanhóis, holandeses, alemães e franceses que apenas mostram que sabem escolher e têm posse.
Excepto um reduzido número de pescadores, cidadãos mais ou menos endinheirados ou com muita coragem e “lata” assentaram arraiais para as férias das suas vidas, para seus negócios e ostentação. Sintomático é ver que muitas dessas casas hoje já pertencem a espanhóis, holandeses, alemães e franceses que apenas mostram que sabem escolher e têm posse.
Neste e nos outros paraísos da Ria oportunisticamente
cresceram como mosquitos no Verão proprietários de casas a poucos metros das magníficas
águas cálidas e serenas. Ao mesmo tempo os que lá tinham já erguido
sorrateiramente uma casinha reduzida, fizeram – na crescer para um lado e para
o outro, para cima, num emaranhado de telhados, paredes, espreguiçadeiras, barbecues, como sementeira de uma Benidorme louca e patética.
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