é um desabafo, uma dor de alma, um grito vertido assim, a medo, mas com uma vontade enorme de mudar o mundo, ou apenas mudar o autor.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
A FASE DA MACACADA
A FASE DA MACACADA
Se não há alguém que sacuda o sr. Passos Coelho, ele só acorda quando sentir o cheiro a esturro.
O mundo mudou e uns quantos ainda não viram.
Lá fora, até os ricos mais ricos acham que devem ser mais tributados. Américo Amorim o mais rico de Portugal, quando lhe pediram para analisar a atitude dos americanos Gates, Buffett, logo seguidos dos 16 mais ricos de França, que acham chegada a altura de serem mais tributados, respondeu, mostrando com impressionante ironia que estava em desacordo, dizendo que ele, era apenas um trabalhador. Pobre homem. Pode ser o mais rico do planeta, mas é mais pobre do que muitos pobres que conheço. Bom proveito lhe façam os milhões…
E é com medo destes senhores trabalhadores que, ao invés de outros países também capitalistas, os Sócrates e Coelhos portugueses nada fizeram ou fazem para uma mais justa divisão da riqueza e das oportunidades.
Não se tratam de negócios de esquerda ou direita. Trata – se de humanidade e consciência social.
Quem viveu antes do 25 de Abril e vive hoje, quando a fome e a injustiça social aumentam, vê que do Governo ao Presidente da Republica, crescerem os apelos à caridade social, ao crescimento, suportado pelo Estado, de instituições de beneficência privadas, na maioria, com índole de cruzada, sente amargurado que andamos para trás na história da evolução do homem.
Reentramos na fase da macacada.
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