é um desabafo, uma dor de alma, um grito vertido assim, a medo, mas com uma vontade enorme de mudar o mundo, ou apenas mudar o autor.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
A REFORMA AGRARIA
Temia que esta maneira algo tacanha e até provocadora que a classe dominante em Portugal revela para sairmos da crise nos levasse ao que se chama “implosão social”, o mesmo é dizer, “ porrada a torto e a direito”.
Mas sem quase se dar por isso as pessoas estão a ganhar consciência do logro em que caímos e de onde temos que nos afastar.
Há pequenos sinais de que seremos capazes de expurgar a classe mentecapta que embrutece sentidos e sensibilidades. Nesta Europa neo – liberal talvez consigamos ser pioneiros ou pelo menos inovadores.
O desemprego aumenta. A miséria e a fome também. Os alimentos estão caros e quem os comercializa quer ganhar como a lei da concorrência e do dinheiro impõe. As pescas foram abandonadas. As terras também. Há espaço nacional que merece a atenção de quem quer viver sem molestar, roubar ou apedrejar.
Acabo de ver na TV que em Cabeceira de Bastos foi criado um Banco de Terras. Terras que estão disponíveis para quem queira trabalha – las e delas tirar proventos. Já há leis locais e regulamentos para a sua prática. Ora isto, é uma nova Reforma Agrária: A Terra a quem a trabalha.
Aquilo que tanto assustou a social democracia e a direita nacional, nasce afinal com o acordo de toda a gente, seja qual for a sua posição politica. Foi a consciência a prevalecer sobre a alienação fabricada por uma comunicação comprometida, co -responsável pelo estado actual.
Mas será essa comunicação a ter que mostrar como “o dinheiro põe e o homem dispõe..
Estejamos atentos.
.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário