No passado dia 14 Galileu e Einstein
fariam anos e nessa mesmo dia morreu Stephen Hawking.
“E qualquer dia vamos todos nós”, dirá o nosso leitor. Sem qualquer
dúvida, mas o pior é que iremos sem saber o que viemos fazer, quem somos e qual
o nosso papel neste universo onde se discute tanto as nanoterapias ou as
soluções políticas, como os buracos negros, ou até os Direitos Humanos.
O caminho que trilhamos não é o da
paz e da justiça social que contemplem países e populações ainda escravizadas,
obrigadas a migrações chocantes e imorais como verdadeiros assassinatos aos
olhos de uma Humanidade impávida, serena e sobretudo alheia.
Bastaria que em cada país se olhasse
para quem precisa e não apenas para os que dominam exploram e mentem.
Para isso se fez a “democracia”, mas
ao mesmo tempo nasceram e desenvolveram – se a demagogia e as técnicas cada vez
cientificamente mais precisas da manipulação de massas. Um bom recurso seria uma
revolução dos meios de Comunicação para que não permitisse que os jornais, as
tvs e as rádios e agora as webs se
transformassem em instrumentos de desinformação, de publicidade e propaganda,
ao serviços do grande mercado.
O “Só sei que nada sei” que Sócrates disse há quase 2 mil e 500 anos,
é bem a expressão inesgotavel que deveria dominar a reflexão dos cientistas e
dos pensadores dominantes.
Um mendigo em qualquer capital, de
queixo no passeio vê passar os transeuntes e interroga – se quando ao seu e ao
destino de quem passa a correr. Isto, tal como o multimilionário que agarrado à
sua fortuna observa os bólides que tem
na sua garagem.
A sensação de ignorância, de
incapacidade para entender os outros e a razão de viver, motiva um certo
desalento que retira uma preciosa dose de satisfação na vida dos mais conscientes.
Por isso, entendermos cada vez
melhor e cada vez mais o infinito desabafo de Einstein quando lamentou que: “Só há dois infinitos; um é o Universo e o
outro é a estupidez humana. Mas, quanto ao primeiro, ainda tenho algumas
dúvidas”- Disse.
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