terça-feira, 20 de novembro de 2012

a vergonha de ser português


Acabei de beber uma aguardente de medronho que acartei da Fuseta até à capital como quem trás Viagra para um pelotão de infantaria.

Os ventos do mar e os da terra têm sido matreiros para com o autor destas letras. Por isso, contra ventos e até marés, quando vierem se vierem, regresso com a loucura de quem se verga mas não parte como fazem as canas no matagal.

É a vergonha de ser português “hoje” que me salta aos dedos para que marcharem no teclado.

Vou vomitar até aos bofes saírem pela boca e mijar no pântano onde florescem os políticos que conheço.
Não lhes perdou o sofrimento que com sorriso macabro derramam sobre o povo a que pertenço, feito de gente boa, dizem que calma, mas sobretudo crédula e adormecida.

É tempo de acordar e enfrentar a insónia que  nos alimenta.

 

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