Acabei de beber uma aguardente de medronho que acartei da
Fuseta até à capital como quem trás Viagra para um pelotão de infantaria.
Os ventos do mar e os da terra têm sido matreiros para com o autor destas letras. Por isso, contra ventos e até marés, quando vierem se
vierem, regresso com a loucura de quem se verga mas não parte como fazem as
canas no matagal.
É a vergonha de ser português “hoje” que me salta aos dedos
para que marcharem no teclado.
Vou vomitar até aos bofes saírem pela boca e mijar no
pântano onde florescem os políticos que conheço.
Não lhes perdou o sofrimento que com sorriso macabro derramam sobre o povo a que
pertenço, feito de gente boa, dizem que calma, mas sobretudo crédula e
adormecida.
É tempo de acordar e enfrentar a insónia que nos alimenta.
Sem comentários:
Enviar um comentário