Farto
desta merda e incapaz de edificar um monumento onde obrar assuma o seu real
significado limito – me a esperar como se um cão me tivesse deixado na base de
um poste de electricidade.
Os
tempos passam tal como o cortejo de caricaturas que só não fazem rir porque
atrás delas vem multidões ignorantes e infelizes.
Gente
que afinal aceita a mentira que grassa pelo mundo em progresso e espelha a
desgraça desde a Palestina à Líbia, à Síria, ao Iraque, ao Oriente, a África e
às Américas, tal como aqui na Repsol onde alinho estas linhas e devoro um scone.
Não
nos podemos ficar com as crónicas egocêntricas embaladas em rosas, com as
palavras partidárias carregadas de recados, com as festas de desbunda, futebóis
e estatísticas marteladas, venenos sindicais enquanto na minha rua a morrer
está um general de pés e mãos inchadas sem saber porquê.