é um desabafo, uma dor de alma, um grito vertido assim, a medo, mas com uma vontade enorme de mudar o mundo, ou apenas mudar o autor.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
AS GAIVOTAS, SENHOR?
Deixei o Aries acalorado e vim a terra mergulhar num refresco.
Na margem, uma gaivota chamou – me a atenção; um bico enorme, descomunal, anormal, por, talvez, uma qualquer doença genética, ou, herança anatómica.
Uma deformação incómoda, como afinal em muitos homens e mulheres, diferentes, que por este mundo fora, lamentam e são alvo da atenção ou em muitos casos até repulsa.
Lembro – me de sempre ouvir dizer que “Se Deus o assinalou foi porque algo lhe encontrou”.
O castigo de Deus tem sempre aquele espaço injustificável que convém às religiões, mas que se lamenta e que o fazem injusto, incompreensível e até cruel.
Há qualquer coisa de errado em tudo isto, que nem os Deuses, a Natureza, ou, o mero acaso não justificam.
Que mandamento terá a gaivota infringido?
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